Leitores do Mundo ao Meu Redor

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lembrete

Por isso escrevo:
As palavras têm uma força que homem nenhum irá compreender.
O poder delas nos prende, nos vicia e nos liberta.
LiLi

domingo, 28 de dezembro de 2008

Believe it.

"Impossible is just a big word thrown around by small men who find it easier to live in a world they've been given than to explore the power they have to change it. Impossible is not a fact. It's an opinion. Impossible is not a declaration. It's a dare. Impossible is potencial. Impossible is temporary. Impossible is nothing."

2009 knocking on our door


End of the year... There is always that feeling that every dream will come true next year. I still hope they will. Hope is one of the feelings which keep me alive. I cannot live without it. Maybe that's why we're even here. To hope and to make changes. Don't ever think that we are suppose to sit and wait. Yes, God is there for us, I'm sure. But you have to start the engine.
I've made mistakes this year. Big ones. However, there was one big change. I got rid of everything I didn't want for my life. I made sure I was only going for the things I really wanted.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Deixa Eu Dizer

Deixa, deixa, deixa eu dizer
o que penso dessa vida.
Preciso demais desabafar.
Suportei meu sofrimento
de face mostrada e riso inteiro.
Se hoje canto meu lamento,
coração cantou primeiro
e você não tem direito
de calar a minha boca.
Afinal me dói no peito
uma dor que não é pouca...
Tenha dó!
Deixa, deixa, deixa eu dizer
o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar.

Ronaldo Monteiro/Ivan Lins

sábado, 20 de dezembro de 2008

20.12.2002

Celebre sempre o amor.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Revelar

Considerar o que fazem de bom pra nós é um excelente começo para se aprender a revelar. Temos que relevar as pequenas falhas do outro. Afinal, todos as possuem.
Nada nessa vida é perfeito, mesmo beirando a perfeição.

"Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível" (Nando Reis)

Grito com meus olhos uma urgência de viver. Preciso aproveitar. Há tanto a ser vivido. Final de ano é assim.
Falta gente no meu dia-dia. Para ser mais precisa, faltam cinco pessoas. Fico tão desesperada de saudade que sonho com milagres.
"How I wish you were here..." (Pink Floyd)
Devemos agradecer sempre pelos presentinhos que Deus dá pra gente. São vários. Muitas vezes a gente não vê. Portanto, é preciso manter os olhos abertos! E atentos. Para saber agradecer. Para saber valorizar.
Obrigada, Papai do Céu.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lembre-se

Veio por meio deste expressar o que não sei dizer. Meu mundo. O mundo que sou e que está ao meu redor.

Outro desabafo.


Tentei falar. Tentei mesmo. E acho que fui bem, se meu esforço for considerado. Mas não falei tudo. Fiquei com muitos cacos pra catar sozinha. É justamente isso que não quero.

Você pode até achar que fez muito bem. De repente até eu acho que você fez certo. Agora eu não sei. Sua atitude desperta em mim uma cobrança injusta. Cobrança pela perfeição. Quando agimos certo demais acontece isso. A pessoa tende a cobrar mais que reconhecer. Só que minhas necessidades são iguais a de qualquer outro normal. Eu quero que notem meu esforço.

Até te pergunto: será que é para notarem? Questionar minha verdade é procedimento fundamental pra qualquer sintuação onde eu sinta desconforto. Há detalhes em nosso dia-dia que os outros enxergam e nós não. Assim como há detalhes que só quem vive enxerga. Será que esses detalhes devem ser expostos? Não sei sacudir palavras verbalmente. Meu diálogo é escrito.
Uma coisa é certa. Eu não gosto do seu discurso quando ele se dirige a mim. É repetitivo. É exaustivo. Você me diz coisas que eu já sei. Coisas que eu já descobri há muito tempo. E eu fico com a mesma cara de tacho repetindo "isso eu sei" ou "concordo". Acaba sendo uma conversa na qual só você disse o que queria. Você me vê menor do que eu sou. É comum isso acontecer com pessoas que são justas e corretas. Essas desconfiam que os outros sabem menos ou não sabem direito. Dizem o que puderem para desencargo de consciência. Eu só não entendo por que só com vocês eu não consigo falar. Falo com todos sobre tudo. Pode ser medo de magoar. Medo de causar brigas. E principalmente medo de me sentir inferiorizada. Taí. Acho que isso é um fator principal. Você me faz sentir inferior. E sei que não sou. Não sou melhor que ninguém. Entretanto não sou essa pessoa pequenininha que você me faz sentir.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Uma Carta

Aprendi que quando a gente convive por muito tempo com alguém, é preciso falar. Falar o que incomoda. Falar que não gostou. Falar que gostou. E principalmente ouvir - essa parte eu acho que é a que eu mais faço. Chega a enjoar. Nem sempre os interesses são os mesmos.
Eu sou muito diferente de você. Muito. Meus talentos e interesses são outros. Não me julgue por isso.

Não me faça mais promessas. Não acredito mais em promessas. Acredito em ações. Acredito em sentimentos. Mas não em promessas.

Você mentiu pra mim. Não foi uma mentira grande. Foi tipo quando a gente conta uma história e depois descobre que não foi nada daquilo. Só que você não voltou pra consertar. E eu acreditei com muita força. Agarrei com todos meus dedos. E descobri sozinha que era uma mentira.
Você não me deixa falar. Suas verdade são ditas com mais força. E eu na minha mais intensa insegurança sempre opto por calar. É mais provável eu estar errada. E realmente às vezes estou; e outras, não.

Só que hoje eu descobri que eu também posso errar. Tenho uma estúpida mania de achar que tenho que acertar sempre, melhorar sempre, procurar estar bem sempre. Faço um puta esforço e dou de cara com o "nem sempre a gente consegue". Depois vem aquele sentimento de fraqueza com derrota. Só que temos que receber um tapinha nas nossas costas como reconhecimento pelo esforço - mesmo quando você mesmo tenha que dar.

Preciso dizer que me sinto só. Sinto que não há ninguém fisicamente ao meu lado nesses momentos.

Hoje minha dor de cabeça é culpa sua. Não há ódio nem raiva nas minhas palavras de hoje. Há verdades. Minhas verdades.

Não queria estar aqui. Mas minhas escolhas têm essa casa como passagem. Sou muito grata à ela. E aos que moram nela. Não há dinheiro no mundo que pague o acolhimento. Por muito tempo não quis falar nada. Pois não me achava no direito de "reclamar". Tudo foi me dado. Mas, infelizmente, não é assim que a banda toca. A gente tem que falar. Se não, quem tá mentindo somos nós. Como falar? Essa foi minha pergunta inicial do dia.

Pensei em falar na lata. Olho no olho. Sabe por que não daria certo? Todas as minhas palavras ficariam gravadas como eternas. Digito nesta página sentimentos do agora para serem lidos e depois virar a página. Não é pra você ficar relendo. E você é do tipo de pessoa que relê e decora todos os versos.

Desculpa. De repente fui muito grossa. Espero que não.

Outro dia continuo.

Só quero terminar com uma frase cantada por Luiz Melodia:
"Tente passar pelo que estou passando. Tente apagar este teu novo engano..."

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

The Messenger

"Por que o mundo não tá ouvindo isso?
, eu me pregunto. Repito a pergunta várias vezes. Por que o mundo não está nem aí, respondo finalmente, e sei que estou certo. É como se eu tivesse sido escolhido. Mas escolhido pra quê?, pergunto.
'A resposta é bem simples:

'Pra se importar e cuidar."

ZUSAK, Markus. Eu sou o mensageiro. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007. p. 43

"Assim como em A menina que roubava livros, por trás do humor, do inusitado e de uma certa leveza há profundo questionamentos em Eu sou o mensageiro. Se lá era a Morte que contava a história, aqui o protagonista não apenas muda a vida das pessoas, mas ele próprio vai se transformando [a la Amélie Poulain] em algo melhor, mesmo que de uma forma confusa. Sem querer passar mensagens do tipo 'moral da história', Zusak nos faz enxergar o óbvio: o autoconhecimento é a primeira condição para darmos um passo à frente."
O Globo