Uma pessoa mais fechada. Já ouvi isso antes.
Decepções intensas para estar onde estou.
Não sei se você vai entender.
Não é que você deveria estar na minha pele.
Eu que sempre escolhi os caminhos mais cheios de obstáculos.
Como se eu tivesse que me punir.
Vou me libertar disso.
Libertar também do sofrimento. Das mágoas. São muitas.
Preciso de um coração leve.
Sei o nome de cada um que me atrapalha. Esses não mudarão por mim. Nem nunca serei importante para os mesmos.
Então, o lance é cortar pela raiz. Pra eu andar de cabeça erguida e coração feliz. Sem esperar que um dia esses se interessem pelo que carrego na alma.
Um dia depois de tanta ausência minha, eu irei perdoá-las. Mas não hoje.
Tentei demais. Agora me deixa voar.
Agora preciso ir. Eu já ouvi vi e ouvi demais dos outros.
Agora é preciso deixar que as pernas façam o trabalho.
Já dei mais do que tinha.
Mais do do que tenho.
Mais do do que posso.
Mais do do que devia.
Não é desistir, insisto. É saber a hora da retirada.
Não são esses mais os meus caminhos. Meu caminho é aquele no qual estou onde piso.
Preciso saber quem pisa ao meu lado.
E os que não se aproximam ou que nem adivinho, eu largo.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
Começar de novo
A vida pode e deve ser reiniciada.
Renovam-se os votos e consigo a esperança.
Cada passo nos trouxe onde estamos. Os tortos ou não.
E agora aqui estamos, só nos resta estar.
Estar para seguir.
Estar para sentir.
Estar para viver.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Uma verdade
Sim, tudo poderia ser diferente. Mas não é.
“Tenho que dizer adeus
dar as costas, caminhar
decidido pela estrada
que ao findar vai dar em nada”
Gildar as costas, caminhar
decidido pela estrada
que ao findar vai dar em nada”
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Papillon
Seu sonho é a liberdade plena.
Suas asas querem alcançar voos.
Escaparás quantas vezes for necessário.
Sua liberdade somente a morte irá proporcionar.
Suas asas querem alcançar voos.
Escaparás quantas vezes for necessário.
Sua liberdade somente a morte irá proporcionar.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Há de brilhar
Despertei algo
que não cabe em mim
não tem tamanho
tem força
forte como o amor
poderoso como a fé
necessário como respirar
Despertei em mim o divino.
Não há mais o que temer
não agora...
E vai brilhar.
Mesmo que pereça, brilhará.
que não cabe em mim
não tem tamanho
tem força
forte como o amor
poderoso como a fé
necessário como respirar
Despertei em mim o divino.
Não há mais o que temer
não agora...
E vai brilhar.
Mesmo que pereça, brilhará.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
E + J = V + EL
Que Deus conforte seu coração para deixá-lo ir.
Que os anjos te rodeiem e te façam ver que não há o que entender.
As pessoas se vão.
E aqui ficamos nós.
Que os anjos te rodeiem e te façam ver que não há o que entender.
As pessoas se vão.
E aqui ficamos nós.
domingo, 17 de junho de 2012
H.
- Ela parece triste.
- Ela está cansada. É duro esperar pra se fazer o que se deve fazer.
O mundo é uma grande máquina, né, Cabret?
- Ela está cansada. É duro esperar pra se fazer o que se deve fazer.
O mundo é uma grande máquina, né, Cabret?
Opiniões de Ferro
As pessoas são governadas por sentimento.
E se seus guias fossem pensamentos e ideias?
Pensamentos – ações – hábitos – caráter – destino
Nessa lógica, nós nos tornamos aquilo que pensamos.
Para seguir o próprio caminho e não mais o da
multidão
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Página Virada
A alma não ganha medigando
Apenas se denigre, se corrói
Já deu o que tinha que dar: nada
Já não mais ignorarei
A gente ignora aquilo que importa
(ou aquilo que desejamos não nos importar com)
Te mudei de prateleira
Te joguei na minha lixeira
Não se pode valorizar aquilo que te anula
Não se deve vibrar com aquilo que escolheu não acrescentar
Siga para onde quiseres
Pro inferno se preferir
Mas siga de cabeça erguida e não olhe pra trás
É o fim.
Eu sou o fim e o começo
Apenas se denigre, se corrói
Já deu o que tinha que dar: nada
Já não mais ignorarei
A gente ignora aquilo que importa
(ou aquilo que desejamos não nos importar com)
Te mudei de prateleira
Te joguei na minha lixeira
Não se pode valorizar aquilo que te anula
Não se deve vibrar com aquilo que escolheu não acrescentar
Siga para onde quiseres
Pro inferno se preferir
Mas siga de cabeça erguida e não olhe pra trás
É o fim.
Eu sou o fim e o começo
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 20 de maio de 2012
Minha versão
Não me julgue pelo que não fiz
Não escute o que eu não disse
Talvez eu seja ninguém pra você
- não importa -
Eu sou alguém no mundo
Não escute o que eu não disse
Talvez eu seja ninguém pra você
- não importa -
Eu sou alguém no mundo
quinta-feira, 8 de março de 2012
08.03.2012
Te desejo todo amor que não cabe em mim.
Te desejo o mundo!
Seja! Esteja! Veja!
"Vamos descobrir o mundo juntos, baby.
Quero aprender com seu pequeno-grande coração, meu amor, meu Chicão"
Renato Russo na voz de Cássia Eller
"Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade"
Marisa Monte
Te desejo o mundo!
Seja! Esteja! Veja!
"Vamos descobrir o mundo juntos, baby.
Quero aprender com seu pequeno-grande coração, meu amor, meu Chicão"
Renato Russo na voz de Cássia Eller
"Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade"
Marisa Monte
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Sonhos
Onde estão escondidos os meus?
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Noturno
O relógio costura, meticulosamente, quilômetros e quilômetros do silêncio noturno.
De vez em quando, os velhos armários estalam como ossos.
Na ilha do pátio, o cachorro, ladrando.
(É a lua.)
E, à lembrança da lua, Lili arregala os olhos no escuro.
(Mario Quintana, in: Lili Inventa o Mundo)
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Noturno
O relógio costura, meticulosamente, quilômetros e quilômetros do silêncio noturno.
De vez em quando, os velhos armários estalam como ossos.
Na ilha do pátio, o cachorro, ladrando.
(É a lua.)
E, à lembrança da lua, Lili arregala os olhos no escuro.
(Mario Quintana, in: Lili Inventa o Mundo)
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