Vontade do dia

Tomar banho de mar. Mas tá um frioooooooo!

Informações técnicas para os que não gostam:
"Embora não existam comprovações científicas, muitos especialistas acreditam que os banhos de mar tragam benefícios à saúde. “A água marinha, composta por mais de 80 elementos químicos, alivia principalmente as tensões musculares, graças à presença de sódio em sua composição, por isso pode ser considerada energizante”, afirma a terapeuta Magnólia Prado de Araújo, da Clínica Kyron Advanced Medical Center, de São Paulo. “E as ondas do mar fazem uma massagem no corpo que estimula a circulação sangüínea periférica e isso provoca aumento da oxigenação das células”, diz Magnólia. Existe até um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido em meados do século 9 na Grécia, que usa a água do mar como seu principal ingrediente. Graças à presença de cálcio, zinco, silício e magnésio, a água do mar é usada para tratar doenças como artrite, osteoporose e reumatismo. Já o sal marinho, rico em cloreto de sódio, potássio e magnésio, tem propriedades cicatrizantes e anti-sépticas. Todo esse conhecimento, no entanto, carece de base científica. “Não conheço nenhum trabalho que trate desse tema com seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gere uma sensação de melhora e bem-estar”, diz a química Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanográfico da USP."
http://vidasimples.abril.com.br/100respostas/conteudo_258552.shtml

Vamos dançar, meu povo!

Minha vitória

A sensação é de ter finalmente alcançado a linha de chegada.
Só que não completei corrida alguma.
Finalmente preparada para começar.
Que assim seja.

Ratificando

O post anterior foi muito ruim.
Chato que nem narração de futebol.
Por meio desse, declaro meu estado de (in)sanidade.
E inauguro de vez um estilo de vida,
pois eu amo rir.

Devo repetir: é muito bom ser o que é.
Sem expectativa, planejamento ou julgamentos.

Frustração

Tem muita gente por aí colocando sua felicidade nas mãos do próximo
e/ou das metas a serem alcançadas.
Ou seja, no que se encontra fora do alcance.
Depois pergunta por que se sente frustrado.
E ainda diz que nada acontece de bom.

Ao contrário, penso em metas pequenas.
Aquelas que dependem exclusivamente de mim.
Sim, procuro valorizar o que tenho. Com o que estou.
Amanhã não sei nem se estaremos vivos.
Mas espero que estejamos.
Pra eu continuar sentindo a alegria em apenas estar vivo.
Como é bom encher os pulmões de ar.

How can you stay outside if there´s is a beautiful mess inside

Canto de um Povo de um Lugar

Todo dia o sol levanta
E a gente canta
Ao sol de todo dia

Fim da tarde a terra cora
E a gente chora
Porque finda a tarde

Quando a noite a lua mansa
E a gente dança
Venerando a noite

Caetano Veloso



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E pra não dizer que não falei das flores....

Meu bem, você consegue transformar qualquer noite de lua encoberta
em festa mágica de Cinderela.
E é por isso que sempre irei amá-lo.
Fique com a certeza de que ao seu lado a estrada é de tijolos amarelos
porque você é doce, terno e agradavelmente desajeitado.
Onde quer que eu esteja, irei amá-lo.
Você é o meu príncipe. Único e para sempre.
Haja o que houver, irei amá-lo.

Sabrina Davanzo

Extraído do: http://inversomeu.blogspot.com/2010/05/nota.html




Play: Yael Naim - New Song



"I'm a new soul I came to this strange world hoping
I could learn a bit 'bout how to give and take.
But since I came here felt the joy and the fear
Finding myself making every possible mistake.

'I'm a young soul in this very strange world
Hoping I could learn a bit 'bout what is true and fake.
But why all this hate?
Try to communicate finding
Just that love is not always easy to make."

Yael Naim

Cartão de aniversário

Por trás dessa sua cara séria,
existe um coração.
Tão mole que não se agüenta ao sentir qualquer sofrimento alheio.
Chora vendo novela.
Chora de saudade.
Chora por sentir qualquer perturbação da alma.
Isso é digno de quem é sensível.
Portanto, por trás dessa cara amarrada,
mora um coração.
Um coração que sonha. Um coração que espera.
Um coração que deseja a felicidade da família.
Um coração que nem sabe que é cansado de sofrer.
Sobretudo, um coração que ama. Incondicionalmente.
E é isso que eu acho lindo em você.
Você tenta esconder de todos, mas de mim nunca conseguirá.
Vejo seu coração pulsar continuamente e rapidamente em busca de atenção.
Eu estou aqui.
Sempre que precisar.
É só dizer. Se necessário, é só gritar. (Não grita muito alto não. Dá medo)
Não deixe que as nuvens da vida escondam seu sol.
Por mais brega que isso pareça...
Não se esconda mais atrás dessa seriedade. Não se esconda do mundo.
Pois, te asseguro, mesmo assim irão te achar. Mas nem todos.
Para a maioria, você passará despercebida.
Não permita que quem te ama não te perceba.
É pra isso que estamos todos nós aqui. Para amarmos uns aos outros.
Deixa eu te amar. Deixe que te amem, do jeito que você realmente merece.

É isso que te desejo nesse aniversário e em todos os outros que estão por vir: amor.

Clichê I

Ser gente grande é levantar da cama como se o coração não estivesse em pedacinhos imensuráveis.

Cante a vida

Minha jangada já saiu pro mar.
E não volta só.
Boto meu bloco na rua
para cantar seu canto.
Canto a você, pescador.

Não é preciso ir ligeiro.
Aqui não tem corrida não.
Nem a minha nem a sua suíte sai do lugar.
Posso demorar o tempo que for.
Ainda vai estar cheirando a alecrim.

Mersault

"'Havia, também,
duas coisas que nunca me saíam da cabeça:
a aurora e o recurso contra minha sentença."
Albert Camus*

Amanheceu em minha garganta.
O Estrangeiro está em mim. Está em todos.
A dialética da transcendência e realidade perpetua.
Impossível estar indiferente?
Chamar de "carência de sentimento" é absurdo.
Só pelo fato de ser humano tenho que demonstrar sentimento?
Tenho que!?
Eu não tenho que nada.
Existencialismo é patético. Não-existencialismo também.
Dar nomes é patético.
Deixa de ser.
Deixa ele ser.
Me deixa.

Mergulhe no mar do vazio. E tome o texto como um convite.
Convite à essência da vida.
O simples viver por viver.

*CAMUS, Albert. O estrangeiro. São Paulo: Círculo do Livro, 1957. Pp 112-113.