"'Havia, também,
duas coisas que nunca me saíam da cabeça:
a aurora e o recurso contra minha sentença."
Albert Camus*
duas coisas que nunca me saíam da cabeça:
a aurora e o recurso contra minha sentença."
Albert Camus*
Amanheceu em minha garganta.
O Estrangeiro está em mim. Está em todos.
A dialética da transcendência e realidade perpetua.
Impossível estar indiferente?
Chamar de "carência de sentimento" é absurdo.
Só pelo fato de ser humano tenho que demonstrar sentimento?
Tenho que!?
Eu não tenho que nada.
Existencialismo é patético. Não-existencialismo também.
Dar nomes é patético.
Deixa de ser.
Deixa ele ser.
Me deixa.
Mergulhe no mar do vazio. E tome o texto como um convite.
Convite à essência da vida.
O simples viver por viver.
*CAMUS, Albert. O estrangeiro. São Paulo: Círculo do Livro, 1957. Pp 112-113.
3 comentários:
Interessante, mas ao pé da letra, se somos seres humanos, deveriamos pelo menos ser mais facil demonstrar sentimentos...
Fique com Deus, menina Lili.
Um abraço.
Não precisamos fazer o que não queremos só porque alguém quer que façamos, ou só porque carregamos alguma tatuagem ainda quente..
No entanto, aquilo que precisamos fazer devemos a nós mesmos, ou passamos pela vida como meros espectadores.
Beijão
Lendo Camus só consigo pensar no cavaleiro de ouro de aquário..Acho q teu blog ta mto cabeça pra mim x)
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